segunda-feira, novembro 30, 2009

Jeff Buckley: Last Goodbye




This is our last goodbye
I hate to feel the love between us die.
But it's over
Just hear this and then I'll go:
You gave me more to live for,
More than you'll ever know.

Well, this is our last embrace,
Must I dream and always see your face?
Why can't we overcome this wall?
Baby, maybe it's just because I didn't know you at all.

Kiss me, please kiss me,
But kiss me out of desire, babe, and not consolation.
Oh, you know it makes me so angry 'cause I know that in time
I'll only make you cry, this is our last goodbye.

Did you say, "No, this can't happen to me"?
And did you rush to the phone to call?
Was there a voice unkind in the back of your mind saying,
"Maybe, you didn't know him at all,
you didn't know him at all,
oh, you didn't know"?

Well, the bells out in the church tower chime,
Burning clues into this heart of mine.
Thinking so hard on her soft eyes, and the memories
Offer signs that it's over, it's over...

domingo, novembro 22, 2009

Natureza Humana


"...Somos todos compreensivos, tolerantes, especiais, diferentes. A verdade é que acabamos por ser uns filhos da puta uns com os outros. Tudo isto por causa do animal que há dentro de nós. No fundo, pouco mais somos que bicharada. Chamam a isso a Natureza Humana. Não é sítio que recomende a amigos..."

Da Expectativa

O programa Ídolos já esteve mais na ribalta do que nos tempos que correm, no entanto, ainda possui a sua quota-parte de atenção mediática. Milhares de pessoas correram para as filas dos locais de acolhimento, desejosas de impressionarem o júri do pré-casting (sim, existe uma selecção prévia), de forma a poderem aparecer na televisão.

Depois faz-se a captação de talentos. Uns têm, outros nem tanto. Ainda há o grupo dos que foram aldrabados pela mãezinha, falta-lhes bom senso, sofrem de distúrbios mentais, todos os anteriores mais tempo de sobra nas mãos.

Por muito interessante que o programa seja, por mais que os finalistas se exponham às luzes da ribalta, um dos factores continua a ser descurado. Que espaço existirá para esta gente no mercado musical português?

Na verdade, o exercício é simples. O leitor tente lembrar-se de um vencedor que tenha tido sucesso como artista a solo. Caso não tenha acompanhado as temporadas anteriores, há um nome que não passa despercebido, pertencendo à concorrente a que mais se assemelhou a um ídolo: Luciana Abreu. Sim, ela não foi vencedora do concurso e, apesar dos seus 1001 clubes de fãs, a sua carreira como cantora a solo é uma miragem, pouco mais sendo que uma sombra da personagem que representou. Cruza-se com o mediatismo, quase exclusivamente, em capas de revistas sociais, devido a boatos sobre a sua vida privada. Apesar de tudo, foi uma das cantoras que mais vendeu em Portugal, como indica a sua página da Wikipédia, com ares de ter sido escrita pelo seu agente.

Por muito exigentes que sejam, tanto o júri como o público, estão sempre reféns dos produtores, que querem uma estrela pop. Ora, Portugal não tem o mercado dos EUA, nem coisa que se pareça. Basta dar uma olhadela no TOP+ para perceber que não há muito potencial de encaixe, para esta gente, entre os grandes do nosso país.

Os hábitos estão enraizados nos consumidores e os lugares reservados aos músicos feitos à medida (D’ZRTs e companhia) pelas produtoras que não estão dispostas a abdicar da sua mina de ouro. Julgo que o facto de alguns antigos finalistas do programa se terem voltado a candidatar é prova suficiente do que digo. Meninos e meninas, se querem ter uma "bandinha" comecem já a trabalhar. Não é com concursos que lá vão.

O alvoroço provocado pelo novo romance de José Saramago tem preenchido páginas de jornal e causado sensação pelos quatro cantos da nação. A hierarquia católica anda indignadíssima, e os comentadores da praxe dividem-se entre hossanas e vitupérios, todos eles bastante excitados com a polémica.

Façam-me o favor de ler o livro e depois digam se justifica a histeria. Começo a pensar se muita gente não falará só para não estar calada.

PS: O livro nem é bom nem mau, ficando na classificação intermédia de “castiço”.


Crónica publicada no jornal ComUM Online.


sexta-feira, novembro 06, 2009

Efeméride

É absolutamente inacreditável aquilo que acabo de ler no blogue do Tiago Laranjeiro. O editorial do Avante reflecte o Alzheimer que afecta certos quadrantes do PCP. Coisas como "E enquanto o povo soviético resistia heroicamente à invasão nazi - e mais de vinte milhões de homens, mulheres e jovens morriam pela liberdade de toda a humanidade, pela democracia e pela defesa da paz - os EUA e a Inglaterra esperavam para ver quem seria o vencedor… e só entrariam na guerra quando se tornou evidente que o Exército Vermelho estava em condições de, por si só, libertar toda a Europa e esmagar o nazismo" levam a crer que o autor do texto sofre de distúrbios graves, sendo que o primeiro negrito não passará, certamente, de uma piada, e o segundo de uma mentira descarada.

Mas graça (desgraça?) maior vem no seguinte parágrafo:

A derrota do socialismo, com o desaparecimento da União Soviética e da comunidade socialista do Leste da Europa, constituiu uma tragédia, não apenas para os povos desses países mas para toda a humanidade: com o capitalismo dominante, o mundo é, hoje, menos democrático, menos livre, menos justo, menos fraterno, menos solidário, menos pacífico.
Não sei o que os mais de 70 milhões de mortos da ditadura soviética e chinesa diriam sobre este assunto, mas aposto que estão a revirar nas suas valas comuns.

quinta-feira, novembro 05, 2009

Quarto Aniversário




Um bocado de destruição criativa, para variar.

Jesus Salva