terça-feira, janeiro 30, 2007

Reacções Estranhas

Ultimamente o concurso Grandes Portugueses trouxe à luz da ribalta uma série de figuras históricas conhecidas de todos. Há uma, porém, que exerce uma influência extremamente forte sobre mim: o Infante D. Henrique. É quase uma asfixia. Um torpor aliado a uma prisão de movimentos e um parto de pranto. É uma sensação quase indescritível. E um caso a investigar...

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Reabertura

Apesar de um pouco atrasado, venho anunciar a reabertura de uma das melhores tascas da nossa terra. Passem por lá para mandar uns bitaites e discutir os assuntos que vão surgindo.


PS: O atalho já foi adicionado à barra lateral.

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Crescer:


Achar ridículo aquilo que se fez ontem.


Réveillon



Hoje presenciei a primeira alvorada anual na Póvoa de Varzim. A cidade despertou envolta em brumas enquanto as gaivotas se reuniam espalhafatosamente na praia. Resolvi sumariar os planos que engendrei. Talvez o que se sucedeu tenha sido inevitável (tal como tudo o que alguma vez aconteceu). Continuo a pensar que as coisas não acontecem por bem ou por mal, mas exactamente como estavam previstas. A constatação do óbvio serviu como facada na alma. Imaginem apenas um espelho que representa o ser. Após ser golpeado por uma faca estilhaça-se, ficando dividido em três partes que são entidades distintas. Eu chamo-lhes “As Metamorfoses do Ser”.

O mais velho, Alfredo Novais, homem das ciências, é uma pessoa calculista, desapontada, desprovida de esperanças para a Vida. No meio temos Jacinto Cardoso, eterno pensador, professor e filósofo, é o mais moderado dos três, encara a existência como uma fardo, divaga flutuando na abstracção. Por último temos Golias Ferreira, o mais jovem deles, poeta e trovador, canta com uma fúria ígnea a Vida e o Amor, tendo perecido por causa deste último. Sem mais nada a acrescentar, despeço-me…

1 de Janeiro de 2005