terça-feira, março 27, 2007

Grandes Portugueses




Ganhou o Dr. Oliveira.
Havia dúvidas?

Muito se falou e pouco se disse acerca deste concurso. Este homem ganhou as suas primeiras eleições após ter falecido, com algum mérito, diga-se de passagem. Positivo em alguns aspectos, negativo em muitos outros. Diz-se que os principais apoiantes da sua figura pertenciam às camadas mais novas (os votantes). É natural. Problemas sérios são os argumentos que justificam as suas escolhas. Este é um dos casos, tendo decorrido no blogue do meu colega Phillipe Viera. Os argumentos usados são deveras preocupantes. Ainda por cima esgrimidos por jovens... mulheres! Penso que não há melhor argumento para calar uma salazarista do que manda-la cozinhar e ir buscar os chinelos. Se bem que elas teriam problemas em discutir em blogues, provavelmente nem saberiam ler. É cada uma que se vê hoje em dia...

quarta-feira, março 21, 2007

Quartas Feiras II (Fénix)


(The Phoenix by Suirebit)




Das Cinzas, a Vida. Do Fogo, a Glória.
Não há nada como o conflito para nos mantermos vivos...


PS: Menção honrosa para reznor70 e weirdc00kie. Três espectaculares trabalhos que encontrei após pesquisar centenas de imagens. Valeu a pena...

segunda-feira, março 19, 2007

Tique-Taque






Doze Dias.
E o relógio não pára...



PS: Eis um dos melhores trabalhos do muito elogiado DeviantArt.

sábado, março 17, 2007

Transfusão


De uma hora para a outra, vamos esperando.
Teremos tempo?
Vamos tendo, enquanto houver...

sexta-feira, março 16, 2007

Acabou

The Blower's Daughter

And so it is
Just like you said it would be
Life goes easy on me
Most of the time
And so it is
The shorter story
No love, no glory
No hero in her sky

I can't take my eyes off of you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes...

And so it is
Just like you said it should be
We'll both forget the breeze
Most of the time
And so it is
The colder water
The blower's daughter
The pupil in denial

I can't take my eyes off of you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes...

Did I say that I loathe you?
Did I say that I want to
Leave it all behind?

I can't take my mind off of you
I can't take my mind off you
I can't take my mind...
My mind...my mind...
'Til I find somebody new...

Damien Rice, "O"

quarta-feira, março 14, 2007

Quartas-Feiras I


Está sol e mais frio.
E a luz está um pouco mais escura, além de cansada.
Bom dia, tarde...

domingo, março 11, 2007

Do Amor e dos Amantes (2ª Parte)



"Os amores-perfeitos são representados de duas maneiras:
Em forma de flor e em forma de sonho..."
Alfredo Novais



PS: Imagem alojada no site DeviantArt.

quinta-feira, março 01, 2007

Saga Nocturna (Parte III)

A Despedida



Madrugada. A noite, também ela, era já uma memória. A cidade, ainda escura, subsistia na esperança de que as nuvens, carregadas, parassem de a importunar. Luzes cambaleantes com o sono persistiam ainda no seu dever, esperando que o Sol chegasse ao emprego. Alguns autocarros passaram com intento dentro de si: vontade de trabalhar. Tudo estava corriqueiro neste primeiro de Março.

Tudo excepto aqueles três. Estava frio, frio a que estavam mais expostos pois tinham crescido um pouco mais nessa noite. Iam diferentes, não agiam programados. O livre arbítrio tem destas coisas. Sensações conscientes, memórias partilhadas. Caminharam cientes que um rumo deixa um rasto, um legado, escrito nos sentidos. Recordavam quem eram e quem ali faltava, os temporariamente omissos, ausentes apenas fisicamente. Lembranças que valem ouro, mas que são prata para matar certos vampiros e lobisomens. Uma alma virtuosa não é abatida com facilidade, assim como as amizades.

Um deles iria partir em breve. Deixava a casa e os momentos que passou naquela terra. Equipou os seus ouvintes com essas recordações para que as usassem como enfeites dos locais onde se deram. Era muito tempo do qual tinha de prestar contas. E foi num banco de jardim que partilharam isso.

Neste trecho do Este encalham os momentos passados.
Para lá daquela ponte só passam noções de sucesso e fracasso.

Nem tudo se perde.
A areia fica.
A água e as suas sementes partem,
Ânsia de colónias.
Noivas em terra, defuntas.
Os marinheiros ficam,
Os marinheiros vão.
Para lá do Este ficam as aventuras,
Todas elas por estrear.
E a areia, fina, vai indo, aos poucos,
Com os descobridores de novos mundos.
Há um novo rumo,
E uma despedida,
Para quem vai para lá do Este,
À descoberta de um Oriente.