sábado, dezembro 23, 2006

Amigos



"Existem vários tipos de amigos: aqueles com os quais podemos contar, e os... bem, também não interessa, pois não?"


quarta-feira, dezembro 13, 2006

Pares...



"Everyone has its match.
If it burns out, buy a lighter..."
Hugo Monteiro



PS: A citação está em inglês porque em português o trocadilho não funciona, como é óbvio...


domingo, dezembro 03, 2006

O Xadrez e os Senhores da Guerra


"Como jogador de Xadrez, apenas afirmo: Mate em duas..."

"Os Senhores Da Guerra"

Lá fora estão os senhores da guerra

E cantam já hinos de vitória

Qual é a historia desta terra?

É o medo, ali mesmo



Cá dentro estão os homens á espera

Unidos no destino da terra

Já não há memória de paz na terra

É o medo, ali mesmo



Ó terra, Mais um dia a nascer

Ai, é menos um dia a morrer

É tão pouca a gloria duma guerra

E os homens que as fazem sem vitorias

Já não há memória, de paz na terra

É o medo, ali mesmo

-Madredeus

domingo, novembro 05, 2006

Aniversário


Voilá! In view, a humble vaudevillian veteran, cast vicariously as both victim and villain by the vicissitudes of Fate. This visage, no mere veneer of vanity, is it vestige of the vox populi, now vacant, vanished, as the once vital voice of the verisimilitude now venerates what they once vilified. However, this valorous visitation of a by-gone vexation, stands vivified, and has vowed to vanquish these venal and virulent vermin vanguarding vice and vouchsafing the violently vicious and voracious violation of volition. The only verdict is vengeance; a vendetta, held as a votive, not in vain, for the value and veracity of such shall one day vindicate the vigilant and the virtuous. Verily, this vichyssoise of verbiage veers most verbose vis-à-vis an introduction, and so it is my very good honour to meet you and you may call me V...

Remember, remember...


Uma traição que nunca será esquecida.
Nem esta nem nenhuma...


segunda-feira, outubro 16, 2006

Ensaio II

-TE MT


Na via rápida passando por baixo dum viaduto, ficam para trás letras pintadas no betão, perdidas no tempo: -TE MT. A pergunta é incontornável: -te mt o quê? Eis o mistério residente. Uma questão implícita em cada um de nós. Um sujeito camuflado e um complemento directo. Nada de predicado. Que predicam vocês, e por quem? Neste rascunho estão todas as possibilidades: amo-te, odeio-te, ignoro-te. Personalizem as vossas escolhas, plantem apostas, a tinta persistirá por muitos anos, mas o destinatário não. Sejam lestos e certeiros. O hábil pintor inconsciente do seu crime, reuniu numa só expressão, a certeza dos convictos, a dúvida dos inseguros e o pesadelo dos solitários. É esta a sua dádiva, é esta a sua cruz. Haja ajuda no Reino dos Céus, que cá em baixo é cada um por si...


domingo, outubro 01, 2006

O Muro (actualizado)

Camaleonicamente, vou rebater-te sem cessar. Os meu olhar será espelhado e a cada grito teu ouvirás igual resposta, em eco. Como jogar ténis contra um muro. Não podes ganhar, não podes empatar. Só desistir e perder. Vais derrotar-te e não vai ser bonito. Do teu sangue obterás de beber e tempero para a comida. Alimenta o espírito para futuras batalhas, que só são poucas e ténues para os fracos. De que raça és? Quem te acompanha, a Vida ou a Morte? Precisas de te derrotar para descobrir essas respostas. Continua a jogar. Luta. Ou então olha para outro lado e esquece. Mas aí não serás mais que brisa, que é agradável para quem transpira. Mas ninguém transpira sempre. Há coisas melhores que a brisa. Qualquer um consegue brisa. Tu consegues ser mais. Se conseguires, eu perdoo-te. Até lá, vou jogando contra outros...


Jacinto Cardoso


quinta-feira, setembro 28, 2006

Comunicado


Se me querem destruir, têm de o fazer num esforço contínuo e amplo. Enquanto houver parte de mim que respire, voltarei. Não tão forte, mas voltarei. Talvez, quem sabe, triunfante. Continuem a bater, continuem a destruir, continuem a pressionar. Venham. Todos. Agora. Estou à espera. E não descanso enquanto não chegarem...


segunda-feira, setembro 25, 2006

Citações: Winston Churchill

"Sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder o entusiasmo."

"Nós seguiremos até ao Fim, lutaremos em França, lutaremos nos mares e nos oceanos, lutaremos com crescente confiança e maior força no ar, defenderemos a nossa Ilha, qualquer que seja o custo, lutaremos nas praias, lutaremos nas terras de desembarque, lutaremos nos campos e nas ruas, lutaremos nos montes; nunca nos renderemos, e mesmo que, o que nem por um momento acredito, esta Ilha ou uma parte grande dela estivesse subjugada e esfomeada, então o nosso Império além-mar, armado e protegido pela Frota Britânica, continuaria o confronto, até que, a Seu tempo, o Novo Mundo, com todo seu poder e esplendor, avançasse rumo ao salvamento e libertação do Velho."

Deixem-me lutar. Venham eles...

terça-feira, setembro 05, 2006

Ensaio I


-Como é que te lembras dessas datas?
-Cada dia é um lanho na alma, é só contar os cortes. Além disso, que mais um homem apaixonado faz do que venerar um relógio?

Cai o pano.

domingo, setembro 03, 2006

Comício PSD

O slogan do último comício do PSD "Pensar em Grande" torna-se ainda mais apropriado quando Marques Mendes discursa. É que "Actuar em Grande", com o secretário-geral do partido à frente, exige um enorme esforço imaginativo por parte do público...

Aborrecimento


Devido a motivos de saúde, meteorológicos e de "fazer nenhum", a inspiração empenou. Espero voltar brevemente às postagens mal volte a fazer algo da vida.
Obrigado pela vossa compreensão.


sábado, agosto 12, 2006

Saudosista:

Aquele que se senta no banco da carruagem virado para a parte de trás porque prefere chorar aquilo que deixa do que abraçar o que o espera.

quinta-feira, agosto 10, 2006

Nostalgias

Rapazinho a discutir com o avô num diálogo de infinita paciência. Falavam sobre horários e umas certas lições das quais não consegui aferir o género. Um atraso, aliado ao esquecimento de informar acerca da falta de comparência, terá gerado a discussão. Solenes, falavam à vez:
-Mas tente compreender avô... não seja assim...
-Deviam ter avisado! Isto não se faz!
-Vá, não seja assim... Tente ver o lado deles...
Sempre tratei os meus avós por "Tu", mas nunca nenhum me tratou desta forma. Levantaram-se, esperaram um pelo outro e depois partiram juntos.
O senhor e o seu neto, que não era eu... nem nunca serei.

Alfredo Novais

quarta-feira, julho 26, 2006

Feições


Estou a tentar alcançar seriedade para conseguir exprimir algo sombrio mas, por agora, não sou capaz. A culpa é TUA!
Obrigado por me desinspirares.
É tudo o que sempre quis...

terça-feira, julho 18, 2006

Exames, falta de tempo e afins...

Tempo Imperfeito

I

Erro sem destino, perdido,
Complexamente desnaturado,
Desdenho e venero o abrangente,
E comove-me o absurdo...

Eu verso sem querer rimar,
Sem vontade nem paciência,
Em distracção só e abstracta,
Transmutação inerte de ser.

Adaptação e sublevação constantes,
São os meus dogmas camaleónicos,
Inerentes ao meu espírito latente,
Convecção entre o sonho e a alma.

II

Numa agreste solidão sentida,
Olho-me de lado e não me vejo,
Vejo-me e não me reconheço,
Findo eternamente sem tombar.

Encosto-me à vida inseguro,
Sou fracção de um polimórfico,
Com futuro estagnado, imóvel,
Fatigado de existência penosa.

O tempo medido é preciso,
Pelos relógios, criação nossa,
Mas nós, Efémeros Imortais,
Vivemo-lo com sentidos rombos.


III

Alheio á vida e ao sentir,
Neste planalto de vivência,
Com grave tontura de cair,
Viver é uma amarga ciência.

Descola... e parte o Tempo!
Com celeridade, impetuoso!
Esbatem-se as cores num momento!
Deixando um outrora talvez indecoroso!

E um minuto está passado!
E eu deixo-o com respeito,
Aquele bem e mal amado:
O nosso Tempo Imperfeito.


Jacinto
Cardoso

segunda-feira, julho 03, 2006

Trilhos


"Um Homem/Mulher deve ser tão multifacetado quanto lhe for possível. Quando se toma apenas um caminho ou se tem sorte ou se perde. Quantos mais caminhos percorrerem, maior a hipótese de se encontrarem."
Jacinto Cardoso

PS: Eu ando muito citador ultimamente. Prometo fazer algum trabalho mais elaborado para a próxima. Já agora, tirei 16 no trabalho que apresentei aqui. Afinal o empenho compensa...

terça-feira, junho 27, 2006

Acções (actualizado)


"A vida difere da bolsa de valores num aspecto importante: na vida as boas acções dificilmente trazem vantagens... "

Hugo Monteiro


segunda-feira, junho 19, 2006

Telepatia Informatizada

Eu fiz este teste e deu isto:



ColorQuiz.comHugo took the free ColorQuiz.com personality test!

"Seeks success, stimulation, and a life full of exp..."


Click here to read the rest of the results.






Está 90% correcto. Acho que preciso de ajuda...

sexta-feira, junho 16, 2006

Tretas Mundiais

Venho anunciar o não-interesse do autor deste blog pelo Mundial de futebol. Depois de ter depositado a sua fé na selecção portuguesa no Euro 2004 e ver essas esperanças enterradas decidi não dar cavaco (do tipo "ligar" não do tipo "el-presidente") àqueles burgessos. Se bem que ser Vice não é nada mau... Mas os meus 15 minutos diários de televisão não se vão alterar por causa deste torneio. Temos pena.

sexta-feira, junho 09, 2006

Classificados I



Quero alguém que me explique a Vida. Está a escapar-me qualquer coisa...

segunda-feira, maio 29, 2006

Boas Acções

No sábado passado, no trajecto Shopping-Casa, enquanto passava por baixo de uma espécie de varanda (que não o era, eu é que não quero fazer um desenho), ouvi uma vozinha a chamar “Senhor!”. Olhei para cima e vi um balão a cair na minha direcção. Quando direcciono os olhos para a dita varanda, estavam dois miúdos com os seus 6-7 anos a rirem-se. Eu segurei no balão e perguntei-lhes se queriam o queriam de volta. Eles acenaram positivamente com a cabeça. Andei uns 40 metros em frente para me encontrar com eles no fim das escadas que uniam o passadiço superior ao nível do chão. Devolvi o objecto. “Obrigado!”, “De nada”. Segui em frente. Desde esse dia estou à espera de levar com um camião em cima, afinal de contas, como dizem os ingleses “No Good Deed is Left Unpunished”…

sexta-feira, maio 19, 2006

Do Amor e dos Amantes (1ª Parte)

Eu podia muito bem escrever uma tese quilométrica sobre isto. Mas existem dois problemas quanto a isso: o primeiro e o segundo. O primeiro é eu ser um preguiçoso dos diabos. Devia existir um aparelho que escrevesse os nossos pensamentos com ferramenta de correcção automática de erros. O segundo é o detestar teses quilométricas. Logo, vou pôr uma musiquinha do Buarque (ele não se deve importar) aqui e depois faço o comentário do costume. Lá vai:

Teresinha


O primeiro me chegou
Como quem vem do florista
Trouxe um bicho de pelúcia
Trouxe um broche de ametista
Me contou suas viagens
E as vantagens que ele tinha
Me mostrou o seu relógio
Me chamava de rainha
Me encontrou tão desarmada
Que tocou meu coração
Mas não me negava nada
E, assustada, eu disse não

O segundo me chegou
Como quem chega do bar
Trouxe um litro de aguardente
Tão amarga de tragar
Indagou o meu passado
E cheirou minha comida
Vasculhou minha gaveta
Me chamava de perdida
Me encontrou tão desarmada
Que arranhou meu coração
Mas não me entregava nada
E, assustada, eu disse não

O terceiro me chegou
Como quem chega do nada
Ele não me trouxe nada
Também nada perguntou
Mal sei como ele s e chama
Mas entendo o que ele quer
Se deitou na minha cama
E me chama de mulher
Foi chegando sorrateiro
E antes que eu dissesse não
Se instalou feito um posseiro
Dentro do meu coração
Chico Buarque/1977-1978
Para a peça Ópera do Malandro

"O Amor fica a meio caminho entre o desprezo e a adoração"
Golias Ferreira

sábado, maio 13, 2006

Balão

Um balão vazio

No chão

E mesmo da altura que o via

Olhava para cima

O balão está vazio

Porquê?

Pode ter sido um pássaro que o picou

Em ascensão

Mas o balão pode-se ter esvaziado

Por si só

Viu o céu e subiu

Há balões que se esvaziam por

Si sós

Os balões que acreditam incham

E sobem

Mas também rebentam

E há balões que rebentam por si

SÓS

(mas podemos estar sozinhos estando SÓS?

Sós é plural, como podemos estar muitos sós?

EU, TU, ELE/A, …, VÓS, ELES/AS.

Se calhar podemos…)

Vão sem ver

E talvez não sejam os balões

Que estão sós

Se calhar sou eu que tenho

Ar

Dentro

Sou só um balão

Um balão


Alfredo Novais

terça-feira, maio 09, 2006

"Eu Amo o Longe e a Miragem"




"Quanto mais acidentado for o caminho para o céu, mais ele será teu."
Golias Ferreira


domingo, maio 07, 2006

Bom ou Mau Presságio?



Uma aranha na roupa é dinheiro. E numa rosa, é o quê?


sábado, abril 29, 2006

Força!

Para os que não se estão a aguentar:


R.E.M.
Everybody Hurts

When the day is long and the night, the night is yours alone
When you're sure you've had enough of this life, well hang on
Don't let yourself go, 'cause everybody cries and everybody hurts sometimes...

Sometimes everything is wrong. Now it's time to sing along
When your day is night alone, (hold on, hold on)
If you feel like letting go, (hold on)
When you think you've had too much of this life, well hang on...

'Cause everybody hurts. Take comfort in your friends
Everybody hurts. Don't throw your hand. Oh, no. Don't throw your hand
If you feel like you're alone, no, no, no, you are not alone...

If you're on your own in this life, the days and nights are long,
When you think you've had too much of this life to hang on...

Well, everybody hurts sometimes,
Everybody cries. And everybody hurts sometimes
And everybody hurts sometimes. So, hold on, hold on
Hold on, hold on, hold on, hold on, hold on, hold on
Everybody hurts. You are not alone...


"Viver é Lutar..."

sexta-feira, abril 14, 2006

Saga Nocturna (Parte II)

Necessidades Naturais

Observo curiosamente as queimaduras de cigarro na tampa do autoclismo. Gravuras pós-modernas feitas por homens insistentemente primitivos. Regresso às Origens. Quando acabar o que vim aqui fazer, a mulherzinha da limpeza vai apagar qualquer vestígio biológico deixado por mim. Quantos séculos findaram perante o jugo da lixívia! E os primitivos vão continuar vivos naquelas queimadelas. A tampa comprova-os. A tampa justifica-os. Dá-lhes forma e essência. E o meu legado esfuma-se com um químico. Os Vândalos serão sempre os nativos da História…


Alfredo Novais

segunda-feira, abril 10, 2006

Estética Contemporânea


"Na antiguidade, o Poder ostentava uma coroa de louros.
Hoje é ornamentado com microfones..."
Hugo Monteiro

sexta-feira, abril 07, 2006

Freedom Forever!



Remember, remember, the 5th of November
The Gunpowder Treason and plot;
I know of no reason why Gunpowder Treason
Should ever be forgot...

sábado, abril 01, 2006

Há dias

Há dias
Em que temos de lutar contra quem amamos
Para perpetuar esse amor
Pois a pena do consenso é a perda
Afastá-los deles, do nosso querer
Arrancar ambições ao que sentimos
O bem que lhes queremos
Se não lutares pelo qual crês
Matas quem amas
E morres também

Por isso,
Nesses dias,
Luta e deixa viver.


Jacinto Cardoso

terça-feira, março 21, 2006

Dificuldades

É maligno, eu não consigo adicionar as malditas colunas com links nas laterais. Desta forma, o blog vai começar a isolar-se cada vez mais e vou ter até (quem sabe) de promover jantares de leitores a cada ocasião importante na história desta instituição, tipo: 50 anos ou 10 visitas, coisas assim. É triste de facto. Há ainda um pormenor a referir. Agora que sou colaborador de mais este blog, a minha parte parva (PP) está a ser gasta noutros esforços, como a guerra de redactores em que me encontro de momento.

quarta-feira, março 08, 2006

Irónico...

Disseram-me que viver tinha graça. Mas depois de eu fazer uma análise profunda cheguei a esta conclusão: não tem.


Reparem:

VIVER
Não tem graça!

Mas vejam isto:
desGRAÇA
Tem graça!


MALDITOS PREFIXOS!







PS: como é que umas letras tão pequeninas chamam tanto a atenção?

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Obras


Este blog foi encerrado por tempo indeterminado. O autor encontra-se em remodelação.
-
E só para que saibam, aqui vai a frase do dia: "O Sofrimento é o Tempo sem classes. Não há segundos, minutos, horas e dias. Existe apenas uma agonia contínua que se perpétua indiscriminadamente."

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Carpe Diem

Podem ir almoçar, viajar ou ir ter com alguém. Façam-no. Eu vou ficar aqui a cantar e a tocar guitarra até sangrar dos dedos e perder a voz. Talvez perca algo mais. Um momento ou dois, ou quem sabe, todos. E não queria fazer isto, mas esta música tem de estar aqui:

Hallelujah (Rufus Wainwright)
I've heard there was a secret chord
That David played, and it pleased the Lord
But you don't really care for music, do you?
It goes like this, the fourth, the fifth
The minor fall, the major lift
The baffled king composing Hallelujah

Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah

Your faith was strong but you needed proof
You saw her bathing on the roof
Her beauty and the moonlight overthrew you
She tied you to a kitchen chair
She broke your throne, she cut your hair
And from your lips she drew the Hallelujah

Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah

Maybe I've been here before
I know this room, I've walked this floor
I used to live alone before I knew you
I've seen your flag on the marble arch
Love is not a victory march
It's a cold and it's a broken Hallelujah

Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah

There was a time you let me know
What's real and going on below
But now you never show it to me, do you?
And remember when I moved in you?
The holy dark was moving too
And every breath we drew was Hallelujah

Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah

Maybe there's a God above
And all I ever learned from love
Was how to shoot at someone who outdrew you
It's not a cry you can hear at night
It's not somebody who's seen the light
Its a cold and its a broken Hallelujah

Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Saga Nocturna (Parte I)

Caminho Velho, Rumo Novo

Seis de Fevereiro de Dois Mil e Seis (6/2/2006) perto das duas horas da madrugada.Afasto-me do CAR. O frio intermitente que me envolve é pautado por um esfregar de mãos. As ruas estão desertas mas não estou sozinho, vou acompanhado. Por mim. A cada passo dado, outro se segue, como naquele jogo de infância que era usado para determinar quem escolhia primeiro os membros das equipas. Existem tantos caminhos… como os vou percorrer a todos? Uma mortandade. Só alguns carros passam de vez em quando, rápidos e longínquos, parecem suspiros. Paro. Um zumbido insistente. Acima e à direita como Jesus Cristo. Viro-me. A porcaria do letreiro da Cruz Verde não se cala. Olho à volta procurando perigo. Nada. Tudo mais tranquilo que um sono de bebé. Porque é que a noite tem de parecer sempre sinistra? Diz-me quem te habita e dir-te-ei quem és. Só eu estou na noite = a noite é EU. A porcaria da Control ficou-me com os trocos e com o material. #%”*€$!(leia-se:"Foda-se!") Malditas máquinas. Odeio-as até ao vício. Como os amendoins que não se consegue parar de comer. É madrugada de segunda-feira. Daqui a algumas horas milhões de despertadores vão acordar milhões de infelizes que têm de trabalhar. Vão amaldiçoar este dia pela enésima vez. Mas eu não, eu estou de férias. Ai! (lamentação), devolvido à vida besta...

Alfredo Novais

PS: Esta série de trabalhos vai servir para eu misturar o Realismo de antigamente com alguns temas actuais ou até, quem sabe, outras fusões de estilos. Provavelmente vou fazer um poema sobre isto brevemente. Mesmo tema, mesmo estilo, outra forma.

sexta-feira, janeiro 27, 2006

Programação Vespertina

Logo após um rápido zapping descobri uma posição na grelha de canais que não estava tomada por nenhuma estação de televisão. Apenas uma série de rabiscos brancos e pretos preenchia o ecrã. Tirei o som e contemplei. Ah! Isto é que é Cultura!



P.S.: Eu vou precisar de ajuda para configurar o resto do blog. Como se pode constatar, está muito deslavadinho, não tem umas cortinas, um jogo de banho, uns links para outras páginas, etc.

quinta-feira, janeiro 26, 2006

Intervalo

SÊ FELIZ
(o resto é conversa fiada)
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sábado, janeiro 21, 2006

Esta Imagem (trabalho para Técnicas de Expressão)


“Existe fúria na Vida. Ela brota até do mais cimentado dos cemitérios” – Golias Ferreira

O que se vê nesta imagem? Em primeiro plano, uma pequena erva daninha inserida num muro. No fundo, contracenando, um bloco de apartamentos.

A perspectiva, nesta foto, é tudo. Um plano que enquadre estes dois elementos, a planta e os apartamentos, mas que não exiba o primeiro como protagonista perde toda a “magia”. Quem é que iria reparar numa pequeno “borrão” verde quando tem um edifício, que é um colosso comparando com o pequeno rebento inurbano, mesmo à sua frente? A posição dos elementos não podia ser mais explícita. Primeiro a relação planta/parede e depois planta/prédio; obra natural/obra humana, oprimido/opressor, uma infinidade de binómios sucedem-se.

O que se pode concluir, quantas leituras se podem fazer destas interacções? A resposta é: inúmeras. Uma imagem com tantas possíveis abordagens subjectivas poderia servir praticamente qualquer propósito. Para um ecologista pode representar a opressão à Natureza por parte do Homem, ou a grandeza desta face à mesquinhez da civilização. Para um desesperado pode simbolizar a esperança, que surge de onde menos se espera, ou que, tal como a planta, sobrevive mesmo nas mais adversas condições. Idealizei a fotografia de forma a possuir uma pluralidade de significados, que serve de espelho a quem vê.

A foto foi tirada em Guimarães (por um amigo, a meu pedido), mas podia ter sido obtida em qualquer lugar. Não há um traço distintivo que indique a origem da fotografia, o que lhe confere um carácter universal. Não existem referências temporais, a época em que o “clic” se deu é irrelevante. É o perfil do Spectator (como diria Barthes) e o espaço-tempo em que se insere que vão estipular o nexo deste contexto, o que ele diz ou “deve” dizer.

Na meu ver, a imagem simboliza a força de vontade, o desejo de triunfo. O sentido da Vida, a nossa razão de existir poderia estar inserido nesta composição visual tão simples: a insurreição do Homem perante a irracionalidade do Ser e a atitude “Nada é certo ou definitivo, a verdade absoluta pode ser ilusão, mas estou vivo e vou lutar para ser feliz, e não vou parar até o conseguir”.

Uma opinião vale exactamente uma opinião. Não posso estar errado nem posso estar certo. O que vejo é o que sou, projectado na imagem.

Bibliografia:
A Câmara Clara de Roland Barthes
Fotografia:
O Pequeno Tudo de João Soares Monteiro e Hugo Monteiro
Epígrafe:
Da autoria de Golias Ferreira (pseudónimo de Hugo Monteiro)

sábado, janeiro 14, 2006

Made in Ponte de Tédio

Este post foi confeccionado no meio de nenhures, entre Braga e Guimarães, quase no topo da subida da auto-estrada. “O que estás aí a fazer?”, perguntam. Bem, a fazer a fazer, nada. O carro irritou-se, e não deve ter sido coisa pouca porque estava a deitar fumo. Nós estamos esperançados que seja vapor de água e não fumo “onde há fumo há fogo”, esse tipo de fumo… O triângulo também não se tem em pé e os carros passam com tanta força que o nosso “bolinha” abana. Temos suplementos de gomas e cigarros para mais umas horas. Tivesse eu aqui um leite com chocolate e compunha uma música: “Vitamin Gummies, cigarettes and chocolate milk”. A fome aperta mas elas sabem a fruta, é só fechar os olhos. O “quatro-piscas” está a enlouquecer-nos, por isso tragam a orquestra! Viva a informática móvel! Viva o GPRS, o que quer que signifique! O sinal que está além e que é redondo e de borda vermelha e diz 80 está lá para ficar. Mostra timidamente uma setinha que aponta para a diagonal superior direita, como quem diz “O mundo é para lá desta curva”, e de facto, o sol não bate por detrás desta colina, que é pequena mas que tapa a luz do astro rei. A ajuda vem a caminho. Só mais um esforço para as pernas não gelarem. São 13:52 e o frio não nos larga. O rádio não funciona e a bateria do portátil está a acabar. Despeço-me por agora, desejem-nos sorte, e paciência. Até mais ver.

Entre o trabalho e casa,
14 de Janeiro de 2006

sábado, janeiro 07, 2006

Momento de Descontracção

Venho aqui fazer um post de rajada. A vida não é só reflexão, também é paródia. Queria falar muito rapidamente da campanha eleitoral. Não interessa nada quem é o melhor candidato porque eu ainda não posso votar. Cavaco Silva foi à ilha-fortaleza do PSD, a Madeira, em campanha. Recebeu-o de braços abertos o Xá da ilha, Alberto João Jardim, e mostrou-lhe os petizes madeirenses a dançar o êxito de Daddy Yankee "Gasolina". Delirante... Depois vê-se um homem a abordar Mário Soares da seguinte forma: passa-lhe o braço por trás das costas, anda ao lado dele durante algum tempo sem sequer lhe dirigir a palavra e de seguida, sem mais nem menos, dá-lhe um beijo na testa e afasta-se. Sem dizer palavra. Assustador. Os restantes candidatos estiveram mais sossegados a beijar senhoras na feira e a assar chouriças. Nada de especial a assinalar.

A Teoria de Tudo

Introdução

Uma das questões mais discutidas da Física dos últimos tempos é a Teoria das Cordas. Para quem não sabe, esta teoria quer unificar a física do muito grande (Teoria da Relatividade) e a física do muito pequeno (Teoria Quântica). Resumindo: estas duas teorias são contraditórias e os cientistas estão a tentar obter uma perspectiva que as englobe. A Teoria das Cordas ainda não está completa e há mesmo quem a critique.
Apesar disto considera-se que, caso se comprove, será uma das maiores descobertas científicas de sempre. Chamam-lhe “A Teoria de Tudo”. Parece-me um exagero. No caso de esta ideia ser viável, deve estar (quase) completamente comprovada por volta de 2020. Isto não vai acabar aí. Está muito longe de ser uma “Teoria de Tudo”. Pensem bem… e se pudéssemos estender esta ideia até ao limite? O nosso corpo é feito dessas mesmas partículas, o nosso cérebro inclusive. Num Universo físico, sem Vida, como era no início, surgiram os seres vivos por acidente (também há quem ache que não, mas isso é outra estória). Com a Vida surgiram questões pertinentes: porque é que ela insiste em perpetuar-se e multiplicar-se? Porque é “viciada” nisso? Talvez se não o fosse nunca tinham existido humanos, gente para se aperceber dela. E este é o tópico seguinte.
(Fim da 1ª Parte)

P.S.: Se quiserem dar a vossa opinião ou ajudar a completar este trabalho, estejam à vontade.
Também queria dizer que o que está aqui são suposições, ideias que não estão fundamentadas cientificamente, mas pretendem mostrar uma base lógica.