Rapazinho a discutir com o avô num diálogo de infinita paciência. Falavam sobre horários e umas certas lições das quais não consegui aferir o género. Um atraso, aliado ao esquecimento de informar acerca da falta de comparência, terá gerado a discussão. Solenes, falavam à vez:
-Mas tente compreender avô... não seja assim...
-Deviam ter avisado! Isto não se faz!
-Vá, não seja assim... Tente ver o lado deles...
Sempre tratei os meus avós por "Tu", mas nunca nenhum me tratou desta forma. Levantaram-se, esperaram um pelo outro e depois partiram juntos.
O senhor e o seu neto, que não era eu... nem nunca serei.
Alfredo Novais
quinta-feira, agosto 10, 2006
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