O Estado social europeu destruiu uma geração.
domingo, janeiro 10, 2010
"Já fostes. Ardestes."
O Estado social europeu destruiu uma geração.
terça-feira, dezembro 01, 2009
Falta o quê?
Parece-me óbvio que há uma falta de empresários, de capitalistas. Será um problema ancestral? Vem da nossa maneira passada de viver e de gastar? Dos desperdícios? Do facto de os ricos portugueses terem vivido à sombra do Estado durante 200, 300 ou 400 anos? De o Estado ter ocupado tudo desde os Descobrimentos? Não quero ir por aí, mas o resultado é este. Há poucos empresários, poucos capitalistas com capitais, as elites são fracas e têm uma noção medíocre do serviço público. É raríssimo encontrar ricos, poderosos, famílias antigas, com um sentimento forte do contributo que podem dar à sociedade.
sábado, setembro 26, 2009
Parceiro Comercial
terça-feira, julho 21, 2009
Portugal e Espanha
Tenho um amigo empresário que está convencido de que nenhum governo ocidental que tenha estado no poder no final do ano passado sobreviverá à crise. Quer isto dizer que perderá as eleições, e não me refiro às europeias, que são um desafio menor. Isto seria tão válido para Zapatero como para Sócrates, mas eu permito-me refutar a tese. Em Espanha já tivemos uma taxa de desemprego, há dez anos, de 20% (que agora estamos quase a igualar) e Felipe González conseguiu ganhar as eleições. Como? Espalhando dinheiro pelo país e semeando o medo da direita. Uma estratégia que já demonstrou a sua eficácia, sobretudo em tempos de crise. É também nisso que aposta Zapatero, e talvez também Sócrates. Trata-se de convencer as pessoas de que, primeiro, a culpa da crise é da avareza descontrolada dos ricos. Em segundo lugar, o objectivo é convencer o votante de que o sistema capitalista não é muito melhor do que o comunismo corrupto e empobrecedor que provocou a queda do muro de Berlim. Isto é o que escreve muitas vezes o ex-presidente Mário Soares nuns artigos que a mim, com todo o respeito, me parecem patéticos. Porquê? Porque não há provas. Não há evidências que consigam alimentar a altivez da esquerda. Podem repetir até à exaustão - e nesta coisa do marketing até são espertos - que a culpa do que nos está a acontecer é da direita, mas, no entanto, têm muito pouco para oferecer. Onde a esquerda governou, seja na Cortina de Ferro, seja no Ocidente, por exemplo, em Portugal ou em Espanha, foi incapaz de gerar riqueza. Não pode dar lições a ninguém. Não está preparada para sair do armário.
sábado, julho 18, 2009
Novidades Fora de Prazo
Um estudo da União Europeia acaba de divulgar os dados relativos à remuneração dos professores portugueses. Assim, escreve hoje o Diário da Madeira que "se o salário bruto de um professor português no início da sua carreira é de 97,3% do PIB per capita, essa percentagem aumenta para 282,5% no final dos seus anos de trabalho, de longe o valor mais elevado dos países analisados". O estudo é da autoria da Comissão Europeia e resulta da comparação de 31 sistemas europeus de ensino (os 27 mais a Islândia, o Lichtenstein, Noruega e Turquia).
terça-feira, maio 26, 2009
Recomendado VI
A única mensagem que ouvimos dos políticos, com raras excepções, é a defesa de mais despesa pública, mais ‘investimento’, mais ajudas, mais apoios sociais, mais regulação, mais bailouts. Aquilo que se fez nos últimos anos, multiplicado por 10. São as “medidas” que uns anunciam e outros exigem e quase todas elas terão o mesmo resultado que aquele que o taberneiro poderia esperar ao efectuar uma cirurgia cerebral.
A verdade é que não parecemos excessivamente preocupados – quem dorme na praia não se assusta com o tsunami. Também não temos muito por onde escolher. O que está em causa, afinal, é apenas saber qual ou quais os partidos que vão aumentar os impostos em 2010 e que nos vão conduzir até às próximas eleições – onde se repetirão as mesmas promessas para que os mesmos ou outros partidos possam cometer os mesmos disparates e assim sucessivamente – enquanto houver eleições.
Via Blasfémias.
sexta-feira, maio 08, 2009
O Triunfo do Capitalismo
O sistema capitalista contemporâneo começou a surgir na Europa Ocidental no século XVII na esteira de dois grandes acontecimentos: (1) os avanços institucionais que aboliram o arbítrio dos reis, asseguraram direitos de propriedade e lançaram as bases das finanças modernas; (2) a derrubada de certos dogmas da Igreja Católica, o que permitiu o desenvolvimento da ciência e deu status moral à atividade de emprestar dinheiro.
Até o advento dessa revolução, a economia européia precisara de quinze séculos para quadruplicar. Em 1820, o capitalismo havia gerado o mesmo desempenho em apenas 320 anos. Daí até o fim do século XX, 180 anos depois, o PIB europeu multiplicou-se por 47. Nesses 500 anos, a economia americana se expandiu 634 vezes. Nos tempos atuais, a economia chinesa tem dobrado a cada seis ou sete anos.
segunda-feira, maio 04, 2009
Época de Caça
LC – Mas, apesar de tudo, a solução continua a estar dentro dos partidos? Passa pela reforma dos partidos?
quarta-feira, março 11, 2009
Crise do Crédito
The Crisis of Credit Visualized from Jonathan Jarvis on Vimeo.
quinta-feira, novembro 27, 2008
Épico ao cubo

Via Voltage Criative.
There’s not much I like more than a good info graphic. I’m of the school that thinks design should primarily be used to convey information in a way that’s fast and pleases the eye. With words like “billions” & “trillions” crowding the headlines lately, I thought it was time to whip one up.
domingo, setembro 21, 2008
Liberalismo Económico II
«Na blogosfera, como em muita literatura académica, o liberalismo versus não-liberalismo é discutido em termos de menos Estado ou mais Estado, e é essa fixação na dimensão do Estado que, não apenas me parece irrelevante, como, na realidade não serve os argumentos daqueles que gostariam de se apresentar como liberais.Há aqui muitos factores que não são tidos em consideração. Os países escandinavos são quase isentos de corrupção. Além disso, o nível de educação e o escrutínio popular das instituições públicas é mais elevado. Também o ranking de liberdade educativa é liderado por esses países. Também os impostos sobre as empresas são moderados em comparação à quantidade e qualidade de serviços prestados pelo Estado. Todos os países escandinavos têm menos população que Portugal, tornando-os mais fáceis de gerir. Alguns até têm petróleo.
Porque a realidade é esta. Os países mais desenvolvidos e ricos do mundo são os países escandinavos da Europa, tal como medidos pelo Índice de Desenvolvimento Humano ou pelo PIB per capita. Ora, acontece que estes são também os países do mundo onde o Estado é maior, tal como medido pela percentagem da despesa pública no PIB.»