sexta-feira, janeiro 27, 2006

Programação Vespertina

Logo após um rápido zapping descobri uma posição na grelha de canais que não estava tomada por nenhuma estação de televisão. Apenas uma série de rabiscos brancos e pretos preenchia o ecrã. Tirei o som e contemplei. Ah! Isto é que é Cultura!



P.S.: Eu vou precisar de ajuda para configurar o resto do blog. Como se pode constatar, está muito deslavadinho, não tem umas cortinas, um jogo de banho, uns links para outras páginas, etc.

quinta-feira, janeiro 26, 2006

Intervalo

SÊ FELIZ
(o resto é conversa fiada)
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sábado, janeiro 21, 2006

Esta Imagem (trabalho para Técnicas de Expressão)


“Existe fúria na Vida. Ela brota até do mais cimentado dos cemitérios” – Golias Ferreira

O que se vê nesta imagem? Em primeiro plano, uma pequena erva daninha inserida num muro. No fundo, contracenando, um bloco de apartamentos.

A perspectiva, nesta foto, é tudo. Um plano que enquadre estes dois elementos, a planta e os apartamentos, mas que não exiba o primeiro como protagonista perde toda a “magia”. Quem é que iria reparar numa pequeno “borrão” verde quando tem um edifício, que é um colosso comparando com o pequeno rebento inurbano, mesmo à sua frente? A posição dos elementos não podia ser mais explícita. Primeiro a relação planta/parede e depois planta/prédio; obra natural/obra humana, oprimido/opressor, uma infinidade de binómios sucedem-se.

O que se pode concluir, quantas leituras se podem fazer destas interacções? A resposta é: inúmeras. Uma imagem com tantas possíveis abordagens subjectivas poderia servir praticamente qualquer propósito. Para um ecologista pode representar a opressão à Natureza por parte do Homem, ou a grandeza desta face à mesquinhez da civilização. Para um desesperado pode simbolizar a esperança, que surge de onde menos se espera, ou que, tal como a planta, sobrevive mesmo nas mais adversas condições. Idealizei a fotografia de forma a possuir uma pluralidade de significados, que serve de espelho a quem vê.

A foto foi tirada em Guimarães (por um amigo, a meu pedido), mas podia ter sido obtida em qualquer lugar. Não há um traço distintivo que indique a origem da fotografia, o que lhe confere um carácter universal. Não existem referências temporais, a época em que o “clic” se deu é irrelevante. É o perfil do Spectator (como diria Barthes) e o espaço-tempo em que se insere que vão estipular o nexo deste contexto, o que ele diz ou “deve” dizer.

Na meu ver, a imagem simboliza a força de vontade, o desejo de triunfo. O sentido da Vida, a nossa razão de existir poderia estar inserido nesta composição visual tão simples: a insurreição do Homem perante a irracionalidade do Ser e a atitude “Nada é certo ou definitivo, a verdade absoluta pode ser ilusão, mas estou vivo e vou lutar para ser feliz, e não vou parar até o conseguir”.

Uma opinião vale exactamente uma opinião. Não posso estar errado nem posso estar certo. O que vejo é o que sou, projectado na imagem.

Bibliografia:
A Câmara Clara de Roland Barthes
Fotografia:
O Pequeno Tudo de João Soares Monteiro e Hugo Monteiro
Epígrafe:
Da autoria de Golias Ferreira (pseudónimo de Hugo Monteiro)

sábado, janeiro 14, 2006

Made in Ponte de Tédio

Este post foi confeccionado no meio de nenhures, entre Braga e Guimarães, quase no topo da subida da auto-estrada. “O que estás aí a fazer?”, perguntam. Bem, a fazer a fazer, nada. O carro irritou-se, e não deve ter sido coisa pouca porque estava a deitar fumo. Nós estamos esperançados que seja vapor de água e não fumo “onde há fumo há fogo”, esse tipo de fumo… O triângulo também não se tem em pé e os carros passam com tanta força que o nosso “bolinha” abana. Temos suplementos de gomas e cigarros para mais umas horas. Tivesse eu aqui um leite com chocolate e compunha uma música: “Vitamin Gummies, cigarettes and chocolate milk”. A fome aperta mas elas sabem a fruta, é só fechar os olhos. O “quatro-piscas” está a enlouquecer-nos, por isso tragam a orquestra! Viva a informática móvel! Viva o GPRS, o que quer que signifique! O sinal que está além e que é redondo e de borda vermelha e diz 80 está lá para ficar. Mostra timidamente uma setinha que aponta para a diagonal superior direita, como quem diz “O mundo é para lá desta curva”, e de facto, o sol não bate por detrás desta colina, que é pequena mas que tapa a luz do astro rei. A ajuda vem a caminho. Só mais um esforço para as pernas não gelarem. São 13:52 e o frio não nos larga. O rádio não funciona e a bateria do portátil está a acabar. Despeço-me por agora, desejem-nos sorte, e paciência. Até mais ver.

Entre o trabalho e casa,
14 de Janeiro de 2006

sábado, janeiro 07, 2006

Momento de Descontracção

Venho aqui fazer um post de rajada. A vida não é só reflexão, também é paródia. Queria falar muito rapidamente da campanha eleitoral. Não interessa nada quem é o melhor candidato porque eu ainda não posso votar. Cavaco Silva foi à ilha-fortaleza do PSD, a Madeira, em campanha. Recebeu-o de braços abertos o Xá da ilha, Alberto João Jardim, e mostrou-lhe os petizes madeirenses a dançar o êxito de Daddy Yankee "Gasolina". Delirante... Depois vê-se um homem a abordar Mário Soares da seguinte forma: passa-lhe o braço por trás das costas, anda ao lado dele durante algum tempo sem sequer lhe dirigir a palavra e de seguida, sem mais nem menos, dá-lhe um beijo na testa e afasta-se. Sem dizer palavra. Assustador. Os restantes candidatos estiveram mais sossegados a beijar senhoras na feira e a assar chouriças. Nada de especial a assinalar.

A Teoria de Tudo

Introdução

Uma das questões mais discutidas da Física dos últimos tempos é a Teoria das Cordas. Para quem não sabe, esta teoria quer unificar a física do muito grande (Teoria da Relatividade) e a física do muito pequeno (Teoria Quântica). Resumindo: estas duas teorias são contraditórias e os cientistas estão a tentar obter uma perspectiva que as englobe. A Teoria das Cordas ainda não está completa e há mesmo quem a critique.
Apesar disto considera-se que, caso se comprove, será uma das maiores descobertas científicas de sempre. Chamam-lhe “A Teoria de Tudo”. Parece-me um exagero. No caso de esta ideia ser viável, deve estar (quase) completamente comprovada por volta de 2020. Isto não vai acabar aí. Está muito longe de ser uma “Teoria de Tudo”. Pensem bem… e se pudéssemos estender esta ideia até ao limite? O nosso corpo é feito dessas mesmas partículas, o nosso cérebro inclusive. Num Universo físico, sem Vida, como era no início, surgiram os seres vivos por acidente (também há quem ache que não, mas isso é outra estória). Com a Vida surgiram questões pertinentes: porque é que ela insiste em perpetuar-se e multiplicar-se? Porque é “viciada” nisso? Talvez se não o fosse nunca tinham existido humanos, gente para se aperceber dela. E este é o tópico seguinte.
(Fim da 1ª Parte)

P.S.: Se quiserem dar a vossa opinião ou ajudar a completar este trabalho, estejam à vontade.
Também queria dizer que o que está aqui são suposições, ideias que não estão fundamentadas cientificamente, mas pretendem mostrar uma base lógica.