Este post foi confeccionado no meio de nenhures, entre Braga e Guimarães, quase no topo da subida da auto-estrada. “O que estás aí a fazer?”, perguntam. Bem, a fazer a fazer, nada. O carro irritou-se, e não deve ter sido coisa pouca porque estava a deitar fumo. Nós estamos esperançados que seja vapor de água e não fumo “onde há fumo há fogo”, esse tipo de fumo… O triângulo também não se tem em pé e os carros passam com tanta força que o nosso “bolinha” abana. Temos suplementos de gomas e cigarros para mais umas horas. Tivesse eu aqui um leite com chocolate e compunha uma música: “Vitamin Gummies, cigarettes and chocolate milk”. A fome aperta mas elas sabem a fruta, é só fechar os olhos. O “quatro-piscas” está a enlouquecer-nos, por isso tragam a orquestra! Viva a informática móvel! Viva o GPRS, o que quer que signifique! O sinal que está além e que é redondo e de borda vermelha e diz 80 está lá para ficar. Mostra timidamente uma setinha que aponta para a diagonal superior direita, como quem diz “O mundo é para lá desta curva”, e de facto, o sol não bate por detrás desta colina, que é pequena mas que tapa a luz do astro rei. A ajuda vem a caminho. Só mais um esforço para as pernas não gelarem. São 13:52 e o frio não nos larga. O rádio não funciona e a bateria do portátil está a acabar. Despeço-me por agora, desejem-nos sorte, e paciência. Até mais ver.
Entre o trabalho e casa,
14 de Janeiro de 2006
Os lagartos do Ídasse
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Uma querida amiga enviou-me uma mensagem dizendo-me qualquer coisa como "*tomas
as dores de Moçambique como se seja o teu país, e...
Há 3 horas
1 comentário:
As coisas más acontecem às pessoas más... eheheh
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