Ainda o caso Pelicot
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Gostava apenas de deixar aqui alguns motivos de reflexão, a partir de um
artigo *online* do *Berliner Morgenpost, *que revela alguns passos do
processo (...
Há 2 horas
Internet - O Mar Sem Fim do Século XXI
Textos diversos como as marés.
O presidente do Instituto da Droga e Toxicodependência afirmou não ter objecções à legalização da marijuana para fins terapêuticos. Quer comentar?
O dr. João Goulão vai contra as intenções das Nações Unidas e dos países que assinaram as convenções em que se defende para não se ir por aí. A introdução do tratamento com marijuana é um cavalo de Tróia para que esta seja aceite como droga.
Um meio para chegar ao fim?
É uma táctica. Quem se bate pela terapêutica da "cannabis" é quem a pretende legalizada. Novos dados mostram que a percentagem de tetrahidrocanabinol (THC) na marijuana aumentou de 3 para 20 por cento. Estima-se que em 2010 um terço dos doentes com esquizofrenia o sejam devido à marijuana que o dr. João Goulão defende.
A marijuana pode ou não ser útil no tratamento de várias doenças?
Pode ser usada, mas há outras substâncias que também o podem ser. O princípio activo da marijuana, o THC, é comercializado em vários países, mas não em Portugal. Fumar um charro para tratar estas doenças é a mesma coisa que um doente com uma infecção comer um pão com bolor em vez de procurar um antibiótico.
Como se controla o consumo?
Portugal tem uma taxa de abandono escolar de 40 por cento. Não tenho dúvidas de que a marijuana tem um papel nisso: dois terços da população escolar consomem este tipo de substâncias.
Então como se pode resolver o problema?Devo ter tido uns sonhos estranhos em que o professor nos dizia que os monopólios eram bons apenas para quem os controlava... Bem, neste caso vamos ter cuidado se formos atendidos por um médico com sotaque estranho. Se for uruguaio, ou somos muito bem atendidos, como garante o ministro, ou estamos tramados...
Havendo mais médicos nos primeiros anos de Medicina. Neste momento há 1350 que entram nas faculdades por ano. A minha meta e a do senhor ministro da Ciência é chegar a 2000. Mas vamos ter que procurar outra solução neste período de transição, porque estamos com medo da crise demográfica dos médicos em 2012/2013. Provavelmente vamos ter que os ir buscar ao estrangeiro. Estamos em negociações para arranjar médicos para as VMER.
Com quem?
Com o Uruguai.
Uruguai? Porquê?
O Uruguai é a Suíça da América do Sul, tem uma única escola médica, o que garante qualidade, uma ministra da Saúde sensível ao problema, médicos em excesso. Ao mesmo tempo, iremos formar para o Uruguai médicos de alta diferenciação, através de um protocolo entre os dois governos.