Acostumado ao tradicionalismo inglês, fiquei boquiaberto quando Jimmy Page sobe ao palco, de guitarra em punho, para acompanhar a Leona Lewis num cover da Whole Lotta Love dos Led Zeppelin. Apenas digo que a «machidão» atingiu níveis estratosféricos, eclipsando por os cantores chineses, que haviam actuado momentos antes. Em boa verdade ninguém percebia patavina do que dizia. Aqui fica a actuação (para ver o vídeo (imagens e som) é preciso fazer download no endereço indicado):
As péssimas companhias de Guterres
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*Guterres abraça Lukachenko: ditador bielorrusso quer que «Deus proíba»
mulheres no poder*
Enquanto o planeta arde hoje com conflit...
Há 6 horas
8 comentários:
Berlim 1936 - Pequim 2008
Serão apenas coincidências as semelhanças?
O quê? A consagração como super-potência ou o Jimmy Page a partir tudo? Vá lá, ele não é assim tão velho :P
Francamente, não me parece que os chineses estejam com vontade de se meter com toda a gente, como os outros senhores das fardas fizeram. Entrar em guerra, hoje em dia, não compensa. Eles não são tão parvos assim. O que não significa que os ache propriamente bem intencionados.
Confesso que tive de ir ao Google para ver quem era o Jimmy Page...
A afirmação como grande potêncial mundial e em ascensão, que afinal pode competir com o resto do mundo em todas as áreas.
A guerra sempre compensou e sempre compensará... Basta saber fazê-la... Senão vejamos a Rússia, este mês, na crise da Geórgia.
Ou será que pensas que a República Popular da China vai abdicar dos seus direitos sobre a chamada República da China, também conhecida como Taiwan? Ou será que não interessa à China a afirmação como grande timoneira do sudeste asiático caso, de hoje para amanhã, se reacenda a crise com a Coreia do Norte?
Há uma coisa de que tenho a certeza: estamos a assistir a algo de novo, a um novo reequilíbrio das forças a nível mundial. Não sei se estaremos preparados para aceitar isso...
Apesar de também não achar os russos uns santos, desta vez tiveram desculpa para fazer o que fizeram. Há quem diga que o presidente da Geórgia lançou esta ofensiva para distrair os seus eleitores da sua fraca governação. Não sei se é verdade, mas também não vejo nenhuma outra razão conhecida para fazer o que fez agora. Não foi é muito prudente.
A China continua a evoluir economicamente mais rapidamente que os seus parceiros internacionais. Para quê mudar as regras do jogo enquanto está a correr bem? Não é só no futebol que não se mexe em equipa vencedora. No Courier Internacional de Março vem um artigo da New American Foundation muito interessante sobre este assunto. O link para a análise do livro está aqui.
Certo.
Never change horses in middstream, uma frase atribuída a Abraham Lincoln, essa inesgotável fonte de máximas.
Mas uma ocupação da ilha Formosa não será uma mudança de táctica, porque a China sempre tem reivindicado soberania sobre aquele riquíssimo território e vai criando tensões aí, de tempos a tempos...
Um bocado estúpida essa teoria sobre a Geórgia... Seguindo esse raciocínio poder-se-ia dizer que o que lá sucedeu era o mesmo que Sócrates mandar agora ocupar Olivença... Não faz sentido.
Na cerimónia de abertura gostei particularmente do fogo de artifício feito em computador para a transmissão televisiva.
É sobretudo aí que os chineses são fortes: na cópia, na fraude, na burla, no engano, na "cosmética" (é tipo como na Coreia do Norte, onde o governo mandou remodelar e pintar o exterior dos prédios em Pyonyang, apesar do interior estar totalmente degradado, abandonado e destruído).
Se vão dominar o Mundo? É provável. Tal como os povos bárbaros dominaram a Europa no pós-Roma, sobrepondo-se a uma civilização muito mais avançada do que eles a todos os níveis. Isso custou-nos séculos de atraso. Esperemos que o cenário não se venha a repetir.
Confesso que foi visão muito estranha ver o JIMMY PAGE a acompanhar essa tal Leona...
Ela não canta mal...
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