quinta-feira, outubro 09, 2008

Pérolas

No jornal Académico da Universidade do Minho nº82, o novo Papa da academia minhota sai-se com este comentário:
Devido ao processo de Bolonha (...)poderia haver cardeais com 4 matrículas, e o cabido achou que essa situação não seria a mais adequada, pois é muito cedo para ter maturidade suficiente para poder praxar sem traje e estar no topo da hierarquia.(...)só será cardeal à quinta matricula e tem que ter pelo menos um chumbo. Os chumbos são para que as pessoas tenham alguma sensibilidade, quem reprova ganha outra maturidade. O cardeal é aquele que vai aprender com os erros ao longo do ano. Sairá tão bem ou mais preparado que aquele que concluir o seu curso sem reprovar.

Acho que é este o caminho pelo qual Portugal deve enveredar. Devemos gastar o dinheiro dos contribuintes de forma a que os estudantes andem no Ensino Superior a "ganhar maturidade". Promover o mérito é desnecessário visto os alunos portugueses são como o vinho: com o passar dos anos vão ficando melhores, mesmo que estejam parados.

Mais à frente temos um artigo sobre grupos culturais:

Para Diogo Carvalho, membro da Azeituna (Tuna de Ciências), os novos moldes de avaliação trazidos pelo processo de Bolonha têm uma quota parte de responsabilidades no distanciamento dos estudantes. Segundo este responsável, a principal preocupação do momento é "concluir a licenciatura", que em muitos casos foi encurtada para três anos.

Com que então eles vêm para a universidade para concluir a licenciatura?! Malandros!

1 comentário:

Riot disse...

"...só será cardeal à quinta matricula e tem que ter pelo menos um chumbo."

Praxe = Fail.

Sem mais a acrescentar.