A mudança prometida pelo Partido Socialista tido como progressista entrou no anacronismo. Problemas de embraigem provavelmente. Descobriu-se que os deputados funcionam como meros moços de recado, no levanta-te e aplaude (quem se ri somos nós - para não chorar mesmo) do circo da Assembleia, mais circo agora que nunca. Mas no fundo tenho pena, não pelos diplomas do BE e PEV estarem em vias de rejeição mas, pelo dinheiro dos contribuintes desperdiçado em tanta carne e assento.Vítor Pimenta via Avenida Central.
De verdade, poupavam-se alguns milhares (talvez milhões) se o Parlamento se reduzisse a 23 lugares em vez dos 230. Contas feitas, ficava a discussão destribuída por Alberto Martins e mais 11 (para vincar a maioria absoluta!), Rangel mais 6, Louçã, Portas, Carvalhas Jerónimo e talvez um do PEV... E para tal trabalho, nem uma Assembleia se calhar era precisa, porque depois, na prática, por muito que falassem e esperneassem os deputados da parte rosa do centrão, na hora da votação tornariam o laicismo e o progressismo socialista num "faça-se em nós a sua vontade, Senhor Primeiro-Ministro".
Nisto faço o elogio do Congresso Americano, onde por muito ligados estejam os representantes a um veio ideológico comum, fazem-se por mais leais a si próprios e às pessoas que representam, porque dependem delas e não dos desígnios de uma Sede Nacional e da sua máquina de propaganda central. Nunca como nestes dias se tornou mais urgente a implementação de ciclos uninominais como forma de garantir que os deputados prestem contas aos seus eleitores ao invés de uma Comissão Política Nacional.
Recordando alguns dos nossos livros de cabeceira em 2024
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Eu
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José Pimentel Teixeira
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Maria Dulce Fernandes
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Ana CB
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Há 4 horas
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