Meninos como o Cristiano Ronaldo, com alcoolismo na família, divórcio dos pais e baixos rendimentos, constituem parte do grupo daqueles alunos que, segundo a actual doutrina politicamente correcta sobre a aprendizagem, levam a que o ensino público “nivele por baixo”. Nada melhor do que os comunicados da FENPROF contra os rankings para perceber como o Cristiano Ronaldo estava votado escolarmente ao insucesso: “Os resultados académicos reflectem realidades que devem ser analisadas à luz de muitos factores, especialmente factores sócio-económicos, linguísticos e culturais. Por isso, não é legítimo colocar em pé de igualdade, em termos de resultados esperados, todas as escolas do país (públicas e privadas, do litoral e do interior).” Nem de propósito. Ronaldo é o retrato do aluno falhado à partida pelos “factores sócio-económicos” - família pobre e com problemas - “factores linguísticos” - o sotaque madeirense não facilita a vida a ninguém - e “factores cuturais”- quantos livros existiriam na casa da família Aveiro?
A maioria marginalizada
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Longe vão os tempos em que as maiorias oprimiam as minorias no Ocidente. A
suposta evolução civilizacional que nos trouxe até aqui — e que clamava por
“igu...
Há 2 horas
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