terça-feira, maio 26, 2009

Recomendado VI

JCD, sobre os conhecimentos sobre economia do público em geral:

A única mensagem que ouvimos dos políticos, com raras excepções, é a defesa de mais despesa pública, mais ‘investimento’, mais ajudas, mais apoios sociais, mais regulação, mais bailouts. Aquilo que se fez nos últimos anos, multiplicado por 10. São as “medidas” que uns anunciam e outros exigem e quase todas elas terão o mesmo resultado que aquele que o taberneiro poderia esperar ao efectuar uma cirurgia cerebral.

A verdade é que não parecemos excessivamente preocupados – quem dorme na praia não se assusta com o tsunami. Também não temos muito por onde escolher. O que está em causa, afinal, é apenas saber qual ou quais os partidos que vão aumentar os impostos em 2010 e que nos vão conduzir até às próximas eleições – onde se repetirão as mesmas promessas para que os mesmos ou outros partidos possam cometer os mesmos disparates e assim sucessivamente – enquanto houver eleições.

Via Blasfémias.

4 comentários:

NJRT disse...

A velha "cassete" liberal em formato bloguístico.

Mas não se preocupem, não dou 15 anitos para privatizarem enorme parte dos serviços públicos e para termos o Estado com o papel de capataz do povo.

Acreditem, o Tratado de Lisboa foi a maior vitória que os liberais, neo-conservadores e neo-fascistas puderam obter. Vamos ter uma Europa Livre. Com o tal Estado pequeno mas forte...ou seja. Muita polícia, muita vigilância, muito imigrante deportado, Muito trabalhador na mão do patrão. Viva a liberdade!

Gostei especialmente do último comentário, «enquanto houver eleições», a senhora Ferreira Leite e os saudosos do Antigamente têm mais um "soldado" nas fileiras.

Hugo Monteiro disse...

Não percebeste o sarcasmo: ele quis dizer "até o povo se passar e implementar uma ditadura". Porque ninguém consegue ser governado assim indefinidamente.

pedro romano disse...

Acho que o Gabriel Alves está mais ligado a relatos futebolísticos...

Hugo Monteiro disse...

Realmente.

Mea culpa...