segunda-feira, julho 27, 2009

Criatividade Burocrática

Recebi um email a divulgar um curso para formar profissionais nesta área. Ainda dizem que os portugueses têm pouca imaginação para os negócios?

6 comentários:

Rui Afonso disse...

É uma das áreas mais procuradas pelas empresas, até porque a lei a isso obriga, desde há bastante tempo.
Uma leitura na diagonal do Decreto-Lei nº 441/91, de 14 de Novembro, e da Lei nº 99/2003, de 27 de Agosto, remetem-te para o tema.

Rui Afonso disse...

Posso enviar cópia, se quiseres :)

Hugo Monteiro disse...

O próximo passo é pôr um psicólogo em cada empresa com mais de 10 funcionários, um sociólogo nas com mais de 50 e 3 legistas por cada 100 funcionários das grandes empresas. Daqui a 10 anos não há desempregados. Também não haverá empresas. Foi tudo resgatado por algum governo, em nome do progresso. E aí vai começar a República Soviética Portuguesa.

Rui Afonso disse...

Não me parece que zelar pela saúde, segurança e higiene nas empresas seja algo de menor importância e que se possa desprezar.

Hugo Monteiro disse...

Pensei que esse papel competia às fiscalizações. Julgo que os nossos impostos devem servir para essas coisas. Agora, além disso, ainda se tem que pagar a um tipo pra fazer este tipo de coisas.

Já agora, cada empresa também devia manter um delegado da ASAE, a trabalhar lá a tempo inteiro.

Rui Afonso disse...

Vai por aí uma grande salgalhada.
As fiscalizações fazem, precisamente, isso. Fiscalizam, esporadicamente, para verificarem se tudo está em conformidade com a lei.
Quanto às empresas, dependendo das suas dimensões físicas e humanas e às necessidades específicas que daí advenham, podem optar por ter funcionários a tempo inteiro dedicados a essa área ou, apenas, optar por subcontratar empresas que procedem a formações pontuais sobre higiene, criação, afixação e explanação de planos de segurança diária e de contingência em tragédia e a exames médicos regulares que podem, ou não, ser efectuados na empresa, dependendo se esta dispõe de instalações para o efeito.

Se tivesses atentado ao meu primeiro comentário, eu escusava de estar aqui a arengar para dissecar a lei :)